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sábado, 13 de novembro de 2010

PALMAS

                                          Palmas -Capital do Tocantins

Em 1º de janeiro de 1990 instalou-se o governo estadual na cidade de Palmas, capital definitiva do Estado do Tocantins. A construção de Palmas iniciou-se em 20 de maio de 1989.



Bosque dos Pioneiros

As temperaturas médias anuais variam entre 24°C e 28°C nos meses das
chuvas (outubro-março), na estação seca (maio-setembro) entre 28°C e 35°C, com ventos fracos e moderados.




                                                      TO-050

Palmas esta localizada no seu centro geográfico do estado. A altitude média é de 700 metros.


                                             Av.Theotônio Segurado

A cidade encanta seus visitantes por suas largas avenidas e pelo paisagismo bem elaborado.


                                            Vista da Serra do Lajeado

A capital que mais cresce no Brasil. De projeto moderno e arrojado, se tornou, em 20 anos, uma das mais belas e bem equipadas cidades do norte do país. Palmas e planejado para dois milhões de habitantes.


                                             Praia da Graciosa

Além do grande potencial energético, o rio Tocantins e fonte de lazer com suas belas praias e relevo grandioso.
Mais de 2500km de praias e matas de beleza estonteante e fauna riquíssima. Ambiente ideal para o camping e a pesca.






Espaço Cultural

A qualidade de vida em Palmas é assegura por uma estrutura urbanística bem resolvida e por um amplo leque de equipamentos de educação, esporte e lazer.


                                              Palácio Araguaia

Graças ao arrojado traçado urbanístico a cidade de Palmas pode absorver com qualidade a avalanche de pessoas que para ela acorreram acreditando no grande potencial econômico desta região.


                                               Palácio Araguaia


                                              JK(Avenida Juscelino Kubitschek)

A noite a cidade parece uma miragem luminosa contrastando com a sombra tranquila da Serra do Carmo. 


                                            JK (Avenida Juscelino Kubitschek)

Os setores mais dinâmicos na atividade comercial estão ligados a construção civil, moveis, bens de consumo e alimentação.


Aeroporto Internacional



                                         Serra do Carmo

Basta subir a Serra do Carmo para encantar com a pequena Taguarussu. Clima de montanha e trilhas com vegetação exuberante, inúmeras cachoeiras e despenhadeiros de tirar o fôlego.


Rio Tocantins

O rio Tocantins tem 2.500km de extensão.















quinta-feira, 4 de novembro de 2010

TEXTO COMPLEMENTAR:  1° / 2° / 9°

TOCANTINS


                                           Tocantins

Sonho alimentado durante quase dois séculos pela população que habitava o norte do antigo estado de Goiás, a criação do Estado de Tocantins veio dar um importante impulso ao povoamento do centro-norte do Brasil e abriu uma nova frente de desenvolvimento rumo ao interior do país, numa região de economia predominantemente agropecuária.
O estado de Tocantins, na região Norte, ocupa uma área de 278.421km2. Limita-se a oeste com o Pará e o Mato Grosso, ao sul com Goiás, e a leste com o Maranhão, o Piauí e a Bahia. Sua capital é Palmas.

Geografia física

  • Geologia e relevo

A maior parte do Estado de Tocantins encontra-se a menos de 500m de altitude e caracteriza-se por grandes superfícies aplainadas de rochas cristalinas e sedimentares. Quatro unidades integram o quadro morfológico: (1) o planalto cristalino do Araguaia-Tocantins, a região mais elevada, que ocupa o sul do estado, com altitudes de 300 a 600m; (2) o planalto sedimentar do nordeste, composto por um conjunto de chapadas de arenito e lençóis de basalto na área limítrofe entre o Maranhão e Tocantins; (3) o planalto sedimentar do São Francisco, um vasto chapadão arenítico situado ao longo da divisa Tocantins-Bahia; e (4) a planície aluvial do médio Araguaia, entre Tocantins e Mato Grosso, uma antiga planície de inundação, com periódica deposição de aluviões, onde se encontra a maior ilha fluvial do mundo, a do Bananal.

                                Ilha do Bananal

  • Clima e hidrografia

    Predomina no Estado o clima do tipo (clima de savana, com inverno seco e chuvas de verão), com médias termométricas que variam entre 25°C, ao norte, e 22°C, ao sul. A pluviosidade média anual é de 1.600mm, concentrada no período do verão. A rede hidrográfica do estado de Tocantins é formada principalmente pelos rios que correm para o rio Tocantins ou seu afluente, o Araguaia. De regime tropical, esses rios têm cheias e vazantes de acentuado contraste, mas não experimentam seca, pois o subsolo poroso garante a infiltração e o armazenamento de água.

    • Vegetação

    Os campos cerrados, vegetação predominante, recobrem mais de noventa por cento do território do Estado. As manchas florestais resumem-se praticamente aos vales dos rios Tocantins e Araguaia. Neste último, as matas assumem, por vezes, a forma de cerradão, transição entre o cerrado e a floresta.

    • População e rede urbana

    Após sua criação, em 1988, Tocantins alcançou, em algumas regiões, taxas de crescimento superiores a vinte por cento ao ano. A população se concentra nas cidades cortadas pela rodovia Belém-Brasília. Situado no centro do país, Tocantins tornou-se importante meio de integração das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O norte do Estado pode servir como base de povoamento da Amazônia e fornecedor de alimentos para a região nordeste do país. O sul de Tocantins sofre influência de Brasília, Goiânia e do sul da Bahia. As principais cidades do estado são Araguaína, Gurupi, Palmas, Miracema do Tocantins e Porto Nacional.   
    Economia

    • Agricultura e pecuária

    Predominam em Tocantins as culturas de subsistência. O principal produto é o arroz, com boas perspectivas de desenvolvimento devido a projetos de irrigação como o do rio Formoso, no sul, ligado à Belém-Brasília por 45km de estrada pavimentada. Seguem-se o milho, o feijão e a soja. A construção da rodovia Belém-Brasília impulsionou a agricultura na região, mas a modernização desse setor econômico, no início da década de 1990, esbarrava na enorme concentração da propriedade de terras no estado: menos de dez por cento do número de propriedades rurais correspondiam a mais de metade da área ocupada por estabelecimentos agropecuários. A ferrovia Norte-Sul, projetada para cortar a região mais pobre do Estado, o vale do Tocantins, barateará o escoamento da produção, com a conseqüente redução dos preços dos fretes. No vale do Araguaia, a porção mais rica do Estado, concentra-se a criação de gado bovino, destinado principalmente ao corte, e suíno.

    •  Extrativismo

    Entre os produtos minerais do Estado de Tocantins, destaca-se o cristal de rocha. Há também depósitos de bauxita, calcário, cassiterita, gesso e ouro, mas o potencial mineral permanece inexplorado. Tem importância econômica também a extração de babaçu, mamona, pequi, castanha-do-pará e madeira de lei (mogno).

    • Indústria

    Em 1986, das dez mil indústrias localizadas no antigo estado de Goiás, apenas 726 estavam no território do atual Tocantins, e a maioria processava produtos alimentícios. O índice de industrialização era, portanto, muito reduzido, mas a criação do novo Estado atraiu grandes empresas para Araguaína -- o principal centro industrial -- e Gurupi. A diversificação da economia tocantinense encontra como seus principais obstáculos a distância do Estado com relação aos grandes centros consumidores e o frágil mercado local. A produção industrial baseia-se em algumas empresas de médio porte e numa grande quantidade de microempresas. As principais atividades industriais são a fabricação de móveis, manilhas, telhas, tijolos, calcário, cimento, produtos metalúrgicos leves e madeiras para a construção.

    • Energia

    O potencial hidrelétrico do Estado, ainda não totalmente explorado, concentra-se na bacia dos rios Araguaia e Tocantins. No início da década de 1990, seis usinas hidrelétricas, entre as quais Isamu Ikeda, Lajes e Lajeado, geravam sessenta por cento da energia que abastecia o Estado. A usina de Cachoeira Dourada, instalada no rio Paranaíba (Itumbiara GO) é outra importante fonte de energia para o Estado.  

    • Transporte
    O Estado de Tocantins é cortado de norte a sul pela rodovia Belém-Brasília (BR-153 e BR-226, que alcança Estreito MA). Pela BR-320, não pavimentada, tem-se acesso à região do Bico do Papagaio, no extremo norte do Estado. As demais ligações entre os municípios do estado são feitas por estradas vicinais, em precárias condições de conservação. A Transamazônica cruza o extremo norte do Estado.
    Cultura
    • Entidades culturais
    A Universidade do Estado de Tocantins (Unitins) divide-se em vários centros regionais. Porto Nacional sedia os cursos de saúde pública; Araguaína, o de medicina veterinária; Miracema, os de administração pública e formação de professores; Gurupi, os do complexo agrícola; e Palmas, os cursos de engenharia e tecnologia.
    • Monumentos
    Entre os principais monumentos do Estado de Tocantins estão a catedral de Nossa Senhora das Mercês, construída em 1904 pelos padres dominicanos em Porto Nacional; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Negros, em Natividade; e a Igreja de Nossa Senhora da Consolação, erguida no final do século XIX, em Tocantinópolis.
    • Turismo 
    As paisagens naturais e as cidades históricas estimulam o desenvolvimento do turismo no Estado. A principal atração é a ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, formada por uma bifurcação do rio Araguaia. Com cerca de 20.000km2, um território no qual correm numerosos rios e que inclui a lagoa Grande (uma das maiores do Brasil), tem pesca abundante, que atrai turistas do país e do exterior. A ilha abriga o Parque Indígena do Araguaia, habitado por índios carajás e javaés, e, no norte, o Parque Nacional do Araguaia, destinado a preservar a flora e a fauna locais. As praias dos rios Tocantins e Araguaia e a lagoa da Confusão, perto de Cristalândia, são outros centros de atração. As principais cidades históricas são: Porto Nacional, Natividade e Monte do Carmo. Natividade é considerada a capital cultural do Estado e preserva em seu casario e ruas estreitas traços da arquitetura característica do ciclo do ouro (séculos XVIII e XIX). Também integram o circuito do turismo cultural do Estado os garimpos, os aquedutos usados na lavagem do ouro, o quilombo da Chapada e algumas festas tradicionais, como a romaria do Senhor do Bomfim, em Natividade.

     

    1ª SÉRIE / 2 ª SÉRIE   - ENSINO MÉDIO
                                              NATIVIDADE, TOCANTINS - BRASIL

    Cidade de Natividade em Tocantins


    Com a chegada de imigrantes portugueses nessa região, no século XVIII, a procura de ouro, o Arraial de São Luiz foi edificado no topo da Serra, pelas mãos dos escravos, cerca de quarenta mil, trazidos por esses desbravadores. Em 1734, o Arraial foi fundado por Antônio Ferraz de Araújo.
    Quando, em 1770, o ouro do lugar já não atendia mais a demanda, os moradores desceram a serra, vindo formar um novo Arraial chamado de Natividade, nome dado graças à devoção dos moradores por Nossa Senhora de Natividade.
    A região foi povoada pelo Português Manoel Ferraz de Araújo, que descobriu na serra que denomina a cidade, por volta de 1734.  A 22 de julho de 1901, foi criada a Comarca de Natividade, instalada em 23 de dezembro de 1905. Em 1930, deu-se a supressão de Comarca de Natividade.
    Foi criada com o termo e Município do mesmo nome, desmembrada da Comarca de Porto Nacional,  conforme o Artigo 8º, das Disposições Constitucionais Transitórias.
    Rodeada por belas serras, composta por deslumbrantes obras arquitetônicas, banhada pelo Rio Manoel Alves e por diversas piscinas naturais encontradas em pontos variados das serras, Natividade passa a ser cidade em 01 de junho de 1891.
    Obras arquitetônicas foram edificadas, como a Igreja de Nossa Senhora de Natividade, Igreja de São Benedito, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (Igreja de Pedra) e diversas residências, feitas de blocos de barro e pedras, que hoje compõem o Centro Histórico de Natividade. E em 26 de agosto de 1833 foi concedido o título de vila.
    Tendo como maior riqueza, o povo, com muita simplicidade, donos de uma culinária única, que contam suas histórias, causos e lendas nas portas das casas, grandes artesãos que produzem relíquias em ouro e prata, os nativitanos estão sempre prontos para receber todas as pessoas que se interessa em conhecer a mais antiga e bela cidade do estado do Tocantins. 






      Século XVIII: Igreja Matriz Nossa Senhora da Natividade



    A Igreja Matriz do município de Natividade, uma das mais antigas do Tocantins, é datada de 1759. Seus cultos são dedicados à devoção de Nossa Senhora da Natividade. Natividade, termo referente a nascimento, ficou em Portugal reservado para indicar o nascimento da Virgem Maria.
    Com a criação do Estado, a população de Natividade junto com o clero tocantinense desenvolveu uma campanha para tornar Nossa Senhora da Natividade padroeira do Estado. Dom Celso Pereira de Almeida, bispo diocesano de Porto Nacional, enviou, em março de 1992, solicitação ao papa João Paulo II expressando o desejo dos devotos de Nossa Senhora, de vê-la consagrada padroeira do Estado.
    A solicitação foi aceita pelo Vaticano em 29 de maio de 1992 e em 15 de agosto do mesmo ano dom Celso divulgou oficialmente durante a Romaria do Bonfim, em Natividade, Nossa Senhora da Natividade padroeira principal do Tocantins. A festa a Nossa Senhora da Natividade, na igreja Matriz, é realizada de 30 de agosto a 8 de setembro, dia escolhido para ser dedicado em todo o Estado a homenagear Nossa Senhora da Natividade. No município de Natividade durante os festejos acontece o novenário.
    A imagem de Nossa Senhora de Natividade, santa padroeira do estado do Tocantins fica localizada na Igreja Matriz da cidade. No dia oito de Setembro é comemorado seu dia, com os festejos da padroeira, realizado no largo da Praça da Matriz.






    Século XVIII: Igreja São Benedito


    Das três igrejas existentes em Natividade, a de São Benedito é a menor em estrutura física, mas isso não a faz menos importante que as outras. A igreja possui estilo jesuítico. Acredita-se que foi construída pelos escravos e possivelmente pela irmandade de São Benedito, mas ainda não foi encontrado nenhum documento oficial que comprove a existência dessa irmandade em Natividade.
    É possível que a Igreja de São Benedito tenha sido construída ainda nas primeiras décadas do século XVIII, época em que Natividade vivia a opulência do ouro. O período histórico e a devoção ao santo fazem-nos acreditar que a igreja tenha sido construída e freqüentada pelos negros que vieram para região para trabalhar nas minas de ouro. Segundo relatos orais, a igreja funcionou normalmente até l928, quando foi desativada, voltando a ser utilizada com mais freqüência em 2000. De 1984 (data da primeira restauração) a abril de 2000, a igreja era utilizada apenas nas datas festivas em que se incluía procissão em evento realizado na igreja matriz.




    Século XVIII:   Igreja de Nossa Senhora do Rosário




    Ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário
    O que seria o templo dedicado à devoção a Nossa Senhora do Rosário dos Pretos chama a atenção pela sua opulência, grandiosidade e beleza, todo erguido em pedra. Sob a atual denominação de ruínas, sua dimensão pode ser observada pelo que restou das paredes laterais, do arco da entrada feito em pedras e tijolinhos e também pelos alicerces em pedra canga, embora grande extensão dessas tenha sido retiradas para abertura da avenida defronte à igreja.
    As ruínas da Igreja Nossa Senhora do Rosário, conservada ao longo dos séculos, sofreu um processo de intervenção em 1992, através do Iphan/Pro-Memória, e o arco foi restaurado evitando um possível desabamento. Em 1996, sob a gerência do Iphan, foi realizado outro trabalho de restauração em toda a extensão da ruína e um projeto urbanístico para o seu entorno, quando recebeu uma iluminação especial.
    Segundo relatos de viajantes, esse templo começou a ser construído pelos escravos no século XVIII. Da obra ficou concluída a capela-mor, o arco da entrada principal e suas laterais o que pode ser observado através do desenho de William John Burchell que percorreu o Brasil entre 1825 e 1829.
    A devoção a Nossa Senhora do Rosário teve origem em Portugal. Desde os séculos XV e XVI eram sob a invocação dessa santa que se congregavam os negros. As razões da escolha de Nossa Senhora do Rosário como protetora dos negros não são muito claras, mas sua popularidade fez criar em quase todas as cidades portuguesas igrejas onde havia imagens da virgem a quem se atribuíam milagres.
    Frei Agostinho de Santa Maria acreditava que através da imagem de Nossa Senhora resgatada em Argel foi dado início ao culto, levando os negros a escolherem essa invocação.
    No Brasil, a celebração a Nossa Senhora do Rosário está quase que restrita às irmandades negras. Em Natividade, há relatos sobre uma irmandade do Rosário, mas não foi possível comprovar este fato historicamente.
    Alguns afirmam que à medida que os negros iam construindo o seu templo, ofereciam presentes aos seus deuses e divindades, colocando em suas paredes ou enterrando em seu interior ouro em peça ou em pó, armazenados em garrafas ou potes de cerâmica.
    As conseqüências dessas informações passadas de geração em geração podem ser observadas nas paredes das ruínas com vários furos, resultado de ações de pessoas que, dizendo sonhar onde estava o ouro, perfuravam as ruínas.


    1ª  SÉRIE  / 2ª  SÉRIE   -  ENSINO MÉDIO
                                                         ANTIGO NORTE GOIANO


    Abandono e miséria o norte goiano, com uma área de aproximadamente 270 mil km2, dispunha de uma população da ordem de 880 mil habitantes, resultando, portanto, numa densidade demográfica inferior a 4 habitantes por km2.
    As cidades se espalharam principalmente ao longo da rodovia BR-153, Belém Brasília: pequenas vilas, que em sua maioria, não atingia os 1.000 habitantes.



    A escravidão nas Minas de Ouro


    A escravidão assumiu uma importância cada vez maior para a mineração.



    Patrão castigando funcionário


    Após ter escondido ouro na boca, na cidade de “Crixás” em 1755, o arraial foi elevado a distrito da cidade de Pilar de Goiás. Um tempão depois se tornou município dedicado ao garimpo. Crixás já foi distrito de um monte de cidades, mas hoje pertence á Vale do Rio Doce.



    A exploração de diamantes, outro produto importantes das minas, também se dava principalmente com mão de obra escrava.



    O paulista bandeirante foi fundamental para a descoberta das minas





    Perigos e dificuldades estavam sempre presentes nos caminhos das tropas

    quarta-feira, 3 de novembro de 2010

    Arraias


    Um pouco de Arraias
    Fundação: 1889
    Altitudes: 682m
    População:11.774 habitantes
    Área total: 5.419.okm2
    Densidade demográfica: 2,17hab\km2
    Cep:77330-000

    Catedral Nossa Senhora das Mercês


    Catedral Nossa Senhora das Mercês

    Situada nas proximidades da margem direita do Rio Tocantins. No mesmo local da antiga capela Nossa Senhora das Mercês, essa obra monumental começou a ser construída pelos frades dominicanos franceses em 1894 e concluída somente em 1904.
    Projetada em pedras e tijolo, representa o estilo românico de Toulouse, França (região de origem dos Freis construtores). A maioria das suas imagens foram trazidas da França e de Belém do Pará. Seu primeiro sino, todo em bronze, também veio da França e de Belém representa a “Ordem Dominicana” em Porto Nacional

    UCA Beira Rio Palmas/TO

    Modulo-3 Atividade-1

    Relatos das discussões

    A educação em busca de uma metologia de ensino-aprendizagem, voltada para formação de sujeitos críticos.
    A educação ocupa um papel central na sociedade. Ao longo do tempo busca alternativa para um ensino de qualidade. Deve levar ao refinamento do pensamento. Classificar, comparar, relacionar, descobrir, etc. São algumas das atividades mentais que deverão caminha juntas com o ensino.
    Só uma coisa e certa é preciso buscar.
    Buscar é saber olhar pela janela
    Buscar é descobrir horizonte.
    Buscar é saber ler as fontes.
    Buscar é também narrar registrar.
    É assim que se aprende.
    Assim, a escola tem um: papel sistematizador o saber.
    Nessa sistematização, janelas se abrem.
    Olhando pelas janelas vemos homens que fazem, praticam, registram, e lêem.



    .




    quinta-feira, 28 de outubro de 2010

    Indígenas do Tocantins

     Indígenas do Tocantins

    500 Anos do Brasil

    Os Povos Indígenas do Tocantins

    São indígenas de sete etnias: Karajá, Xambioá, Javaé (que formam o povo Iny) pertecem ao tronco linguístico Macro-Jê e os Xerente, Krahô Canela, Apinajè e Pankararú. Eles se distribuem em mais de 82 aldeias, em municípios de todas as regiões do Estado.
    Os povos: Karajá, Javaé e Xambioá
    Os Karajá, Javaé e Xambioá são o mesmo povo e se autodenominam Iny. Pertencem ao tronco linguístico Macro-Jê, família Karajá e língua Karajá. Os três grupos falam a mesma língua.
    Segundo Darcy Ribeiro, estes índios migraram sempre, até chegar a ilha do bananal.
    Mantiveram suas aldeias separadas em virtude da luta com o não índio. abaixo mostra suas localizações:
     
    ilha do Bananal, nas  margens do Rio Javaés
                                     




    Os Karajá do Norte, mais conhecidos como Xambioá, estão divididos em duas aldeias, localizadas na margem direita do rio Araguaia. Falam a mesma língua que os Karajá e os Javaé da Ilha do Bananal, mas mantêm muito menos contato com estes que com a população vizinha. 



    Os Javaé  habita o interior da Ilha do Bananal, no estado do Tocantins, no Brasil. São aparentados aos Carajás, vivem às margens do Rio Javaés




     

    Os carajá habitam região dos rios Araguaia e Javaés, nos estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará, no Brasil. 

                               

    O Povo Xerente
    Pertencem ao grupo linguístico Macro-Jê


    Localização. O território Xerente - composto pelas Terras Indígenas Xerente e Funil - localiza-se no cerrado do Estado do Tocantins, na banda leste do rio Tocantins, 70 km ao norte da capital, Palmas.


    O povo Krahô
    Vive numa área demarcada de 302.533 hectares, próxima as cidades de Itacajáe Goiatins, em 15 aldeias e uma população de 1.500 pessoas. A reserva onde vivem hoje é considerada a maior área de cerrados inteiramente preservada do Brasil.Pertencem ao tronco linguístico Macro-jê


      
    Entre os indígenas do povo Krahô, muitos andam
    sem roupa (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

    O povo Apinajé
    Os Apinajé pertencem ao tronco Macro-Jê, família Jê descendentes do grupo Timbira e vivem numa área demarcada, a partir de 1985, de 141.904 hectares, próximos aos municípios de Tocantinópolis, Maurilândia e Lagoa de São Bento.
    Textos extraídos de "Os Povos Indígenas do Tocantins", Professora Lídia Soraya Liberato Barroso.



    Pankararu
    Localizados no município de Gurupi, terceira maior cidade do Tocantins, os Pankararu são originários do sertão de Pernambuco, aldeia Brejo dos Padres. Há mais de 30 anos migraram para o antigo norte goiano, expulsos pela ação dos posseiros.
    Reconhecidos recentemente pela Funai, os Pankararu estão vivendo o processo de criação da sua reserva indígena e o resgate do ritual “o encantado”.

    I
    Pankararu - Pernambuco