Seguidores

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Indígenas do Tocantins

 Indígenas do Tocantins

500 Anos do Brasil

Os Povos Indígenas do Tocantins

São indígenas de sete etnias: Karajá, Xambioá, Javaé (que formam o povo Iny) pertecem ao tronco linguístico Macro-Jê e os Xerente, Krahô Canela, Apinajè e Pankararú. Eles se distribuem em mais de 82 aldeias, em municípios de todas as regiões do Estado.
Os povos: Karajá, Javaé e Xambioá
Os Karajá, Javaé e Xambioá são o mesmo povo e se autodenominam Iny. Pertencem ao tronco linguístico Macro-Jê, família Karajá e língua Karajá. Os três grupos falam a mesma língua.
Segundo Darcy Ribeiro, estes índios migraram sempre, até chegar a ilha do bananal.
Mantiveram suas aldeias separadas em virtude da luta com o não índio. abaixo mostra suas localizações:
 
ilha do Bananal, nas  margens do Rio Javaés
                                 




Os Karajá do Norte, mais conhecidos como Xambioá, estão divididos em duas aldeias, localizadas na margem direita do rio Araguaia. Falam a mesma língua que os Karajá e os Javaé da Ilha do Bananal, mas mantêm muito menos contato com estes que com a população vizinha. 



Os Javaé  habita o interior da Ilha do Bananal, no estado do Tocantins, no Brasil. São aparentados aos Carajás, vivem às margens do Rio Javaés




 

Os carajá habitam região dos rios Araguaia e Javaés, nos estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará, no Brasil. 

                           

O Povo Xerente
Pertencem ao grupo linguístico Macro-Jê


Localização. O território Xerente - composto pelas Terras Indígenas Xerente e Funil - localiza-se no cerrado do Estado do Tocantins, na banda leste do rio Tocantins, 70 km ao norte da capital, Palmas.


O povo Krahô
Vive numa área demarcada de 302.533 hectares, próxima as cidades de Itacajáe Goiatins, em 15 aldeias e uma população de 1.500 pessoas. A reserva onde vivem hoje é considerada a maior área de cerrados inteiramente preservada do Brasil.Pertencem ao tronco linguístico Macro-jê


  
Entre os indígenas do povo Krahô, muitos andam
sem roupa (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O povo Apinajé
Os Apinajé pertencem ao tronco Macro-Jê, família Jê descendentes do grupo Timbira e vivem numa área demarcada, a partir de 1985, de 141.904 hectares, próximos aos municípios de Tocantinópolis, Maurilândia e Lagoa de São Bento.
Textos extraídos de "Os Povos Indígenas do Tocantins", Professora Lídia Soraya Liberato Barroso.



Pankararu
Localizados no município de Gurupi, terceira maior cidade do Tocantins, os Pankararu são originários do sertão de Pernambuco, aldeia Brejo dos Padres. Há mais de 30 anos migraram para o antigo norte goiano, expulsos pela ação dos posseiros.
Reconhecidos recentemente pela Funai, os Pankararu estão vivendo o processo de criação da sua reserva indígena e o resgate do ritual “o encantado”.

I
Pankararu - Pernambuco








(História) Conteúdo do 1ª Série - Ensino Médio

(1ª Série - Ensino Médio)
Norte Goiano: Mineração e Pecuária


    A partir das primeiras décadas do século XVIII teve início o processo de ocupação econômica de Goiás, com base na exploração aurífera que havia se desenvolvido segundo orientações da política mercantilista do Estado absolutista português. A mineração atendia aos seguintes interesses externos:
* político – fortalecimento do Estado nacional português;
* econômico – objetivava a acumulação de riquezas por parte da burguesia.
    Com a exploração das minas de ouro, surgiram os primeiros núcleos de povoamento na região norte de Goiás, nos idos de 1730, destacando-se Natividades (1734), Traíras
(1735) e São José (1735).
    A mineração enquanto fator de estímulo á ocupação do norte goiano (capitania de Goyaz), deixou um saldo disperso e irregular, com exceção da região de minas, que permanecia despovoada em todo Vale do Araguaia e extremo norte de Porto Nacional, até o estreito do Maranhão.
    A exploração das minas  prosseguiu ao longo do século XVIII, com indicativos de decadência já nos anos de 1750 com uma situação de queda gradativa da produção de ouro, atingindo, no anos 1770, uma situação bastante crítica.
    Outra atividade de ocupação econômica foi a pecuária, que abriu as pastagens naturais, ao norte, tornaram-se um forte atrativo para os criadores de gado do Maranhão e do Piauí que, ao longo do século XIX, se desenvolveram e alcançaram autonomia e maior força na região, graças, principalmente, ao declínio da exploração de ouro e do incentivo da Coroa portuguesa na concessão de semarias.
     Graças á expansão da pecuária, surgiram novos centros urbanos como Palma, São José do Duro, São Domingos e Arraias.
     Além da pecuária, são considerados, ainda, como fatores importantes no processo de ocupação econômica do extremo norte goiano, as guerras de Independência, em 1822, as rebeliões do Segundo Reinado, as lutas sertanejas e as secas que castigaram as regiões nordestinas neste período.

 Escravidão

O Escravo Africano

     O índio foi a primeira tentativa de mão de obra escrava no Brasil. Depois, comerciantes e europeus descobriram o negócio lucrativo com exportação da mão de obra africana. Adquiriam o açúcar, o tabaco, o ouro, o couro de boi, no Brasil e os trocavam por escravos da África.
     Na verdade, o escravo africano estava sujeito ao tratamento que o senhor branco lhe quisesse dar. “Foi colocado como produto de uma vasta engrenagem de produção e foi forçado a se submeter a ela”. Ante a menor falta, podia ser vitima de revoltante brutalidade: tronco, golinha, o relho de cinco pontas, marcado com ferro em brasa na testa com alerta “F” inicial de fujão. Em caso de reincidência, cortar -se -lhe-a uma orelha.
     No Tocantins o Negro foi a base de mão de obra na mineração de ouro de Natividade, Arraias, Conceição, Chapada, Monte do Carmo. Trabalhou na cana, no fumo, no algodão, quando o ouvidor Joaquim Theotônio Segurado , ao lado do brigadeiro Felipe Antônio Cardoso, resolveu desenvolver a navegação mercantil no rio Tocantins com a praça de Belém do Grão-Pará. O negro praticou a agricultura de subsistência, exerceu ofícios variados, fez o serviço doméstico.
       “Mas do que pés e mãos do patrão, foi pés e mãos do Brasil”. Ao ser maltratado, o negro reagiu sempre que pode –fugindo, assassinando , rebelando-se.  A exemplo de outra regiões do Brasil, aqui no Tocantins, os negros evadidos de seus senhores fundaram vários quilombos na fase de mineração do ouro (século XVIII), mas terminaram aculturando -se como  criadores de gados transplantados do Nordeste brasileiro.  Para o leitor nestas ribeiras, fato curioso chama atenção para o elevado índice demográfico de negritude na população tocantinense. Essa pigmentação e originaria das dezenas de milhares de africanos das minas de ouro.
 Sistema Estadual de Comunicação e Secretaria de Educação do Estado do Tocantins
(Conhecendo e Fazendo o Tocantins)
Redação e textos complementares: Otavio Barros da Silva
 Secretaria de Comunicação do Estado do Tocantins Fundação Cultural
(Tocantins História Viva)
Redação: Otavio Barros da Silva
 Apostilha: Diego Amorim

                      Povoamento do norte Goiano (atual Estado do Tocantins)

         A colonização do Brasil se deu dentro do contexto da política mercantilista do século XVI que via no comércio a principal forma de acumulação de capital, garantindo principalmente através da posse de colônias e de metais preciosos.
        Além de desbravar, explorar e povoar novas terras, os colonizadores tinham também uma justificativa ideológica: a expansão da fé cristã. “Explorava-se em nome de Deus e do lucro”. A preocupação em catequizar as populações encontradas era constante.
        A colônia brasileira, administrada política e economicamente pela metrópole tinha como função fornecer produtos tropicais e/ou metais preciosos e consumir produtos metropolitanos. Portugal, então iniciou a colonização pela costa, privilegiando a cana-de-açúcar ou seja, quase duzentos anos depois começando a buscar por outras fontes de renda. “A Coroa passou a investir nas expedições “Entradas”, “Descidas”, e “Bandeiras”.
       1. Entradas: Expedições oficiais. Respeitavam o Tratado de Tordesilhas.
       2. Descidas: Expedições organizadas pelos padres para capturar índios para suas missões.
       3. Missões: aldeamentos fundados pelos padres para catequizar os índios.
       4. Bandeiras: Expedições organizadas por particulares. Não respeitavam o Tratado de Tordesilhas.

 O Norte de Goiás

     O Norte de Goiás deu origem ao atual Estado do Tocantins. Inicialmente, norte de Goiás foi denominativo atribuído somente á localização geográfica dentro da região das Minas dos Goyazes na época dos descobrimentos auríferos, no século XVIII. Com referência ao aspecto geográfico, a denominação perdurou por mais de dois séculos, até a divisão do Estado de Goiás, quando a região norte começa a ser conhecida como Estado do Tocantins.
      Num segundo momento, com a descoberta de grandes minas na região, o norte de Goiás passou a ser conhecida como uma das áreas que mais produziram ouro na capitania. A constatação despertou o temor ao contrabando que acabou fomentando um arrocho fiscal maior que nas outras áreas mineradoras.
       Por último, o norte de Goiás começa a ser visto, após a queda da mineração, como sinônimo de atraso econômico e involução social, gerador de um quadro de pobreza para a maior parte da população. A região foi palco primeiramente de uma fase  vivida pelos seus exploradores que em quinze anos  abriram caminhos e estradas, vasculharam rios e montanhas, desviaram correntes, desmataram regiões inteiras, rechaçaram os índios, exploraram habitaram e povoaram uma área imensa.
      Descoberto o ouro, a região passa de acordo com a política mercantilista do século XVIII, a ser incorporada ao Brasil. O período aurífero foi brilhante, mas breve. E a decadência quase sem transição sujeitou a região a um estado de abandono.
      Foi na economia de subsistência que a população encontrou mecanismo de resistência para se integrar economicamente ao mercado nacional. A integração embora lenta, foi se concretizando baseada na produção agropecuária que predomina até hoje e constitui a base econômica do Estado do Tocantins.

Tocantins História Viva.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Bandeira do Estado de Tocantins





Titulo:
Tocantins
Bandeira:

Localização:
Região Norte
Coordenadas:
11 00 S, 37 00 E
Divisas:
Maranhão, Pará, Piauí, Mato Grosso, Bahia, Goiás
Capital:
Palmas
Área:
277.298 km2
Habitante:
Tocantinense
População:
188.645 (2009)
N mun:
139



(Todos os anos)








Parque Estadual do Jalapão

(2º Série - Ensino Médio)

Parque Estadual do Jalapão foi criado em 12 de janeiro de 2001, abrange uma área de quase 150 mil hectares, sendo o maior parque estadual do estado do Tocantins.
A vegetação é predominantemente de cerrado ralo e campo limpo com veredas. A região é considerada uma das maiores atrações turísticas do estado do Tocantins. Uma característica da região é a produção de artesanato de capim dourado e seda de buriti, que se tornou principal fonte de renda para as comunidades locais e tem sido alvo de estudos e ações para garantir seu uso sustentável, ecológica e economicamente.

A Navegação no Tocantins ...


(9º e 2º ano)

A Navegação...



A Navegação do Tocantins. 
(2º Série - Ensino Médio)


Na segunda metade do século XVIII, o marquês de Pombal previa que o rio Tocantins pudesse ser   “o mais seguro caminho   para levar a civilização e o progresso ao interior do país”. Durante o período da mineração de ouro, nossos rios estiveram trancado á navegação , assim como as picadas e os caminhos para  o Médio São Francisco , Piauí e  Maranhão. 
Criada a Companhia de Comércio do Pará-Maranhão, o marquês de Pombal mandava reabrir as picadas, os caminhos e a navegação com Belém do Pará.
O desbravamento para ocupar os barrancos do Baixo Tocantins passou a atrair gente de toda a parte, principalmente do Nordeste brasileiro. Começava um ciclo de intenso desenvolvimento para o Tocantins. O Vale do Tocantins passou a gerar riqueza para o reino em troca da mão de obra escrava africana e produtos do reino (ferramentas, tecidos, miudezas).
O Tocantins mandava de botes e canoas para Belém ouro, algodão fumo, açúcar de cana, couro de boi, carne de sol, etc. De Belém, esses produtos eram embarcados em navios para a Europa. Durante o período pombalino, frotas consideráveis de canoas e botes desciam e subiam o Rio Tocantins. Roceiros e criadores de gado expandiam a geografia econômica tocantinense. Um novo modelo de povoamento diferente dos mineradores aventureiros de ouro passou a dominar as ribeiras do rio Tocantins.
Com a queda de Pombal, porém extinguiu-se a Companhia de Comércio Pará-Maranhão. No século passado, o ouvidor Theotônio Segurado lutou pela navegação
mercantil do Rio Tocantins, assim como o governador Couto Magalhães que chegou a criar uma companhia de navegação a vapor no Rio Araguaia. No início deste século apareceram os batelões tipo de embarcação para transporte de carga e passageiros, que realizavam viagens regulares a Belém. O látex do caucho (mangabeira) tinha mercado garantido na Europa, e a navegação mercantil de batelões com Belém passou a exigir frota considerável de embarcações em nossos rios.

Rodovias

A rede rodoviária do estado do Tocantins é formada pelos sistemas federal, estadual e municipal.
A principal rodovia do nosso estado é a BR- 153/226, denominada Belém-Brasília. Ela corta o território tocantinense na direção sul-norte até a divisa com o estado do Maranhão. É ao longo do percurso dessa rodovia que aparece a maior concentração de cidades e habitantes em nosso estado.
Outra rodovia, a Transamazônica (BR-230), vem de Marabá, no estado do Pará, penetra em nosso estado perto do município de Araguatins e vai até o encontro com a Belém-Brasília, na divisa com o estado do Maranhão.
As rodovias estaduais, identificadas pela sigla TO, ligam a rodovia federal Belém –Brasília a cidades importantes, como Porto Nacional (TO262) Cristalândia (TO-252), Pium (TO-265), Miracema do Tocantins  (To-370), Colméia (TO-376), e Aragominas (TO-287). A Rodovia da Integração, TO -050 liga Palmas a Natividades.





História da Rodovia Belém-Brasília

O Bandeirante do Século XX


Desbravador da mata, herói pioneiro, homem e a árvore, bandeirante moderno, ou bandeirante do século XX são títulos atribuídos a Bernardo Sayão, que entrou para
a história com sua última e grande realização: a construção da Belém –Brasília iniciada em 1958. A longa rodovia ligaria definitivamente o Sul ao Norte do Brasil, com  extensão de 2.169 quilômetros. A obra, antes com ares de utopia, hoje é uma realidade que compreende o Distrito Federal e os estados de Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará.
Beneficia as populações do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Dirigiu a Colônia Agrícola de Goiás, cujo  trabalho foi tão importante, que várias fazendas chegaram a um nível de desenvolvimento que transformaram-se em núcleos formadores de algumas cidades goianas, a exemplo de Ceres.
Entusiasta defensor da interiorização da Capital, Bernardo Sayão foi um dos primeiros diretores da NOVACAP a transferir-se para Brasília com sua família.
Nos primeiros meses da construção, foi responsável pela abertura da primeira escola e dos cinemas pioneiros.
Nasceu no Rio de Janeiro e diplomou-se pela Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária de Belo Horizonte. Vitima de uma tragédia que mobilizou todo o poder público, a imprensa e a população brasileira, Bernardo Sayão morreu em 1959, atingido por uma árvore no município de Açailândia (Maranhão), quando faltavam apenas 50 quilômetros para a conclusão da estrada.

Formação dos arraiais

“Há ouro e água”. Isto basta. Depois da fundação solene do primeiro arraial de Goiás, o arraial de Sant'Anna, esse foi o critério para o surgimento dos demais arraiais. Para as margens dos rios ou riachos auríferos deslocaram-se populações da metrópole e de todas as partes da colônia, formando à proporção em que se descobria ouro, um novo arraial “que podia progredir ou ser abandonado, dependendo da quantidade de riquezas existentes”. (PARENTE, Temis Gomes, 1999, p.58)
Nas décadas de 1730 e 1740 ocorreram as descobertas auríferas no norte de Goiás e, por causa delas, a formação dos primeiros arraiais no território onde hoje se situa o Estado do Tocantins. Natividade e Almas (1734), Arraias e Chapada (1736), Pontal e Porto Real (1738). Nos anos 40, surgiram Conceição, Carmo e Taboca, e mais tarde Príncipe (1770). Alguns foram extintos, como Pontal, Taboca e Príncipe. Os outros resistiram à decadência da mineração e no século XIX se transformaram em vilas e posteriormente em cidades.







 

Criação do Estado do Tocantins.

                                         Criação do Estado do Tocantins
                              (2º Série - Ensino Médio) (9° Ano)
O ano era 1987. As lideranças souberam aproveitar o momento oportuno para mobilizar a população em torno de um projeto de existência quase secular e pelo qual lutaram muitas gerações: a autonomia política do norte goiano, já batizado Tocantins.

A Conorte apresentou á Assembléia Constituinte uma emenda popular com cerce de 80 mil assinaturas como reforço à proposta de criação do Estado. Foi criada a União Tocantinense, organização supra-partidária com objetivo de conscientização política em toda a região norte para lutar pelo Tocantins também através de emenda popular.
Com o objetivo similar, nasceu o Comitê Pró-criação do Estado do Tocantins, que conquistou importantes adesões para a causa separatista. “O povo nortense quer o Estado do Tocantins. E o povo é o juiz supremo. Não há como contesta-lo”, reconhecia o governador de Goiás na época, Henrique Santilo. (Silva, 1999,p.237).

Em junho, o deputado Siqueira Campos, relator da Subcomissão dos Estados da Assembléia Nacional Constituinte, redige e entrega ao presidente da Assembléia, o deputado Ulisses Guimarães, a fusão de emendas criando o Estado do Tocantins que foi votada e aprovada no mesmo dia. Pelo artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição, em 05 de outubro de 1988, nascia o Estado do Tocantins.

A eleição dos primeiros representantes tocantinenses foi realizada em 15 de novembro de 1988, pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, junto com as eleições dos prefeitos municipais. Além do governador e seu vice, foram escolhidos os senadores e deputados federais e estaduais.

A cidade de Miracema do Norte, localizada na região central do novo Estado, foi escolhida como capital provisória.  No dia 1º de janeiro de 1889 foi instalado o Estado do Tocantins e empossado o governador, José Wilson Siqueira Campos, seu vice, Darci Martins Coelho, os senadores Moisés Abrão Neto, Carlos Patrocínio e Antônio Luiz Maya, juntamente com oito deputados federais e 24 deputados estaduais.

Ato continuo, o governador assinou decretos criando as Secretarias de Estados e viabilizando o funcionamento dos poderes Legislativo e Judiciário e dos Tribunais de Justiças e de Contas. Foram nomeados o primeiro secretário e os primeiros desembargadores. Também foi assinado decreto mudando o nome das cidades do novo Estado que tinham a identificação “do Norte” e passaram para “do Tocantins”. Foram alterados, por exemplo, os nomes de Miracema do Norte, Paraíso do Norte e Aurora do Norte para Miracema do Tocantins, Paraíso do Tocantins e Aurora do Tocantins.

No dia 5 de outubro de 1889, foi promulgada a primeira Constituição do Estado, feita nos moldes da Constituição Federal. Foram criados mais 44 municípios além dos 79 já existentes. Atualmente, o Estado possui 139 municípios.

Foi construída, no centro geográfico do Estado, uma área de 1.024km2 desmembrada do município de Porto Nacional, a cidade de Palmas, para ser a sede do governo estadual. Em 1º de janeiro de 1990, foi instalada a capital.